domingo, 13 de junho de 2010



Será que os jovens de hoje lêem como antigamente?

Descrição da Actividade
"Escrever em interacção a partir da leitura"
Já não é de agora que eu pretendo que os meus alunos escrevam melhor. Para isso, ao longo dos anos tenho vindo a realizar inúmeros trabalhos para concretizar o meu sonho. Desde fichas de leitura, resumos, trabalhos voluntários, etc.. Foi aqui, com esta acção, que eu me apercebi que o meu sonho poderia tornar-se mais eficaz. Assim, é meu propósito levar os alunos a terem mais gosto em escrever. Para tal, usarei o "google docs", ferramenta que nos irá proporcionar a mim e aos meus alunos uma interacção constante, onde serei mediadora dos trabalhos elaborados ao longo do ano lectivo. O objectivo deste projecto é que os alunos escrevam mais e melhor, mas têm de ler muito. Ao querer que a sua escrita seja bem feita, eles terão também de ler. Uma não pode viver sem a outra. No início do ano lectivo iniciarão com o texto narrativo, este será um dos objectivos principais, escrever bem textos narrativos, passando pelo texto dramático e finalizando com o texto poético. A prática da leitura é muito importante, até indispensável, para escrever bem.
Como ninguém inventa nada, procurei informar-me no Guião de Implementação do Novo Programa de Português, GIP - Escrita, que vai de encontro ao projecto que pretendo concretizar com os alunos e a seguir apresento:
"Ao longo do ano lectivo, os alunos fazem múltiplas leituras, quer de textos breves, quer de obras integrais mais longas. Essas práticas oscilam em dois extremos: numa análise exaustiva de textos – leitura orientada – ou em leituras solitárias, muitas vezes realizadas em casa, comprovadas através de fichas de leitura preenchidas no final da actividade – leitura recreativa. Importa que nos interroguemos quanto ao modo como essas práticas contribuem para uma efectiva apropriação dos textos, para uma construção partilhada de sentidos, para o estabelecimento das relações com outros textos, criando uma rede de significações progressivamente mais alargada e exigente.
Com a realização desta actividade, pretendo que os alunos interajam, por escrito, a partir das leituras que vão fazendo. A adesão dos alunos à actividade e a qualidade dos seus desempenhos decorrerão sobretudo da multiplicidade das interacções estabelecidas e de uma progressiva negociação de critérios de produção mais exigentes. Torna-se necessário criar um efectivo circuito de comunicação, assegurando que os diferentes registos circulem regularmente entre o aluno e os seus interlocutores.
Os interlocutores são preferencialmente os colegas de turma e a professora. Mas, como vai ser feito em linha, através do blogue, a discussão pode alargar-se a colegas de outras turmas ou até de outras escolas.
Os textos serão de diferentes formatos:
- reconto daquilo que vai lendo;
- registo de dúvidas, emoções, descobertas e desânimos;
- interpretações e opiniões sobre passagens significativas;
- relações com outros textos.
À professora e aos alunos da turma, cabe a tarefa de colocar questões, discutir interpretações, fundamentar pontos de vista pessoais, deixar-se interpelar por um texto que pode até ainda não conhecer.
Para que esta proposta seja exequível, a professora vai interagindo rotativamente com um pequeno grupo, assumindo o papel de animadora de leituras, não necessitando de fazer registos exaustivos para cada um dos alunos.
Nesta actividade, a escrita surge não como ponto de chegada, para prestar contas de uma leitura, mas como ferramenta de apoio e de aprofundamento da leitura que vai sendo feita. Trata-se de acompanhar a descoberta do texto, permitindo que o aluno utilize a escrita para construir uma leitura mais viva e pessoal. É o desenvolvimento de uma escrita com sentido e constitui para os alunos uma oportunidade para escreverem, progressivamente, textos mais adequados, mais claros, mais organizados e mais correctos.
Numerosos estudos têm demonstrado que o trabalho de escrita quer informal, quer formal, aumenta a aprendizagem, porque implica que os alunos reflictam, consolidem, elaborem, formulem hipóteses, interpretem, sintetizem, convençam.
Em síntese, escrever pode servir como veículo para pensar melhor, ao mesmo tempo que permite que os alunos explorem as diversas áreas curriculares e desenvolvam a sua literacia cultural."
Para implementar esta actividade, criarei um blogue de turma sugerindo a criação de um blogue individual para cada aluno. Todos os alunos deverão criar uma conta no gmail, a partir da qual poderão editar o seu trabalho no google docs, onde terei o lugar de mediadora.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Texto elaborado por uma aluna do 8ºano e corrigido no google docs


POSSO NÃO SER PERFEITA…

Posso não ser perfeita, mas também não quero que penses que sou como as outras.

Tenho sentimentos, sentimentos esses que tu não respeitas, sentimentos que insistes em ignorar.

Depois de tudo o que vivemos juntos deixaste-me sozinha nos momentos mais difíceis.

Contigo tudo parecia distante, não existia passado nem futuro, só o presente, presente esse em que tudo parecia lindo, amoroso, magnifico, todo o amor que partilhávamos e todos os sentimentos que nunca tinha sentido com ninguém.

Partiste e deixaste-me sozinha, foste lutar pela tua vida, nunca te disse o contrário, mas que me custou a ver-te partir, custou.

Tudo tem um fim, mas eu pensei que o meu fim era ficar contigo, mas não, tudo mudou na nossa vida, para ti talvez para melhor, agora para mim tudo mudou completamente, fiquei sem a pessoa mais importante da minha vida.

Mas, tive de aprender a viver com as mudanças, a viver sem a tua presença, sem o teu amor, sem o teu carinho, sem os teus beijos, sem os teus olhares carinhosos, sem ti.

Pode parecer uma história inventada, mas é tudo bem real, a vida dá muitas voltas, voltas essas muito complicadas. Nestes momentos da vida era muito bom se tivéssemos a pessoa que mais gostamos a dar-nos apoio, mas são essas pessoas que transformam a nossa vida num problema e são essas pessoas que fazem com que a nossa vida dê uma volta muito grande!

A vida é feita de desafios, sofremos mas aprendemos, por mais difícil que seja é o que tem de ser, se estamos aqui é por algum motivo, por isso vamos vivendo a vida ao máximo e passando por cima dos problemas.



Soraia, 8ºC

Dia de Portugal

ImageChef Word Mosaic - ImageChef.com

domingo, 30 de maio de 2010

A Entrevista

Esta entrevista é fruto de um trabalho de grupo pedido na aula de Língua Portuguesa do 8º. ano, no âmbito do estudo do Texto Utilitário. O grupo de trabalho conheceu o entrevistado numa visita de estudo interdisciplinar ao Complexo Desportivo de Rilhadas, em Fafe.


domingo, 23 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010


Até o dia 27 de junho, quem vier ao  Museu da Língua Portuguesa poderá visitar a mostra temporária “ Menas: o certo do errado, o errado do certo”. Esta é a sexta exposição a ocupar o espaço das exposições temporárias, e reforça o papel do museu como importante espaço educador e difusor da língua portuguesa.

O próprio título da exposição é uma provocação. Mesmo sabendo que “menos” é um advérbio, portanto, invariável, quantas vezes já não ouvimos a “concordância” com o gênero feminino por pessoas das mais diferentes classes e idades. Para os curadores da exposição, os professores Ataliba T. de Castilho e Eduardo Calbucci, Menas está na fronteira entre tudo o que não vale e o vale-tudo. E essa provocação é a proposta da exposição que ocupa cerca de 450 m2 do Museu da Língua Portuguesa com sete instalações para enumerar nossos “erros” linguísticos mais comuns, entender por que saímos do padrão culto  e discutir a amplitude e a criatividade da língua.*

*Leia o texto na íntegra no site da exposição.

Veja o site da exposição:
http://www.poiesis.org.br/mlp/expo/menas/index.html

 Retirado de:
http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/exposicoes.php

segunda-feira, 3 de maio de 2010